A vítima de 8 anos vivia com a família em um país da Ásia Central, após terem fugido do Afeganistão.
Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Rachid Oucharia). |
Uma menina de 8 anos foi estuprada e morta após seus pais se converterem a Jesus, de acordo com relatório recente da Missão Portas Abertas Espanha.
A menina vivia com a família em um país da Ásia Central, após terem fugido do Afeganistão.
O crime brutal contra a criança aconteceu porque seu pai e sua mãe aceitaram a Jesus e se tornaram cristãos.
“Outros refugiados não aceitam nem respeitam os cristãos afegão, apesar de também serem discriminados pela sua sociedade”, explicou a Porta Abertas.
Os membros da igreja local acolheram a família enlutada e ajudaram os pais a enterrarem a filha.
“Eles procuraram um túmulo e depois realizaram uma cerimônia de enterro juntos. Como os pais acreditam em Jesus, a menina recebeu uma sepultura cristã”, relatou a Missão.
A família enfrenta dificuldades para denunciar o crime à polícia, porque como refugiados afegãos, não possuem nenhum direito e são considerados ilegais no país.
“Apesar de ter perdido a sua pequena em condições tão dramáticas, o pai da menina agora ajuda na distribuição de alimentos pela igreja que os ajudou”, destacou a organização.
O pai está pedindo oração para que Deus dê forças para lidar com a tragédia. “Ele também pediu para levantar ajuda para todos os irmãos de fé que se preparam para enfrentar um duro inverno, para que tenham um lugar para viver e um refúgio quente e seguro apesar de serem discriminados pelo seu ambiente devido à sua fé”, concluiu a missão.
Meninas alvos de perseguição
De acordo com um estudo da Portas Abertas, meninas cristãs são três vezes mais vulneráveis à perseguição religiosa nos 50 países onde os crentes são mais perseguidos.
As meninas que seguem Jesus podem enfrentar sequestros, estupros, casamentos forçados e discriminação.
“Pontos de pressão relacionados, como sequestro e tráfico, também contribuem para um padrão que torna meninas um alvo, devido a sua pureza sexual e possibilidade de casamento”, explicou o estudo.