Brian Chappell, um proeminente pastor e teólogo americano, entregou uma mensagem sincera a uma reunião de mais de 2 milhões de cristãos em uma reunião de adoração na Coréia do Sul, destacando o poder da oração em um momento em que a "imoralidade" é desenfreada.
Falando no Domingo da Reforma em um culto conjunto em Seul, Chappell, o secretário declarado da Igreja Presbiteriana na América, expressou solidariedade com a comunidade cristã da Coreia do Sul e compartilhou uma avaliação severa do declínio moral que ele acredita estar remodelando rapidamente a sociedade americana.
"Unimos nossos corações aos seus, sabendo que o sangue de nosso Salvador nos une em uma família de Deus", começou Chappell, dirigindo-se à multidão reunida pessoalmente e online.
O pastor de 69 anos expressou gratidão pelas orações dos crentes sul-coreanos, enquadrando sua mensagem como um chamado ao reavivamento e ao arrependimento.
Chappell alertou que, nos EUA, a secularização levou a uma "perda de nossa juventude, desrespeito ao casamento bíblico, colapso de nossas famílias e polarização de nosso povo em linhas políticas".
"Confessamos que a igreja americana foi afetada pelo declínio moral de nossa sociedade secular", disse ele.
Chappell apontou para a erosão dos valores bíblicos como um conto de advertência para os cristãos coreanos. "Ficamos emocionados com a rapidez e a profundidade com que a imoralidade se espalhou", disse ele, enfatizando que essas mudanças levaram a um declínio visível nas estruturas familiares e na influência da Igreja sobre os jovens.
O pastor pediu à igreja coreana que resista a mudanças semelhantes, mantendo-se fiel aos ensinamentos tradicionais sobre casamento, família e fé.
"Agora precisamos da obra de reavivamento do Espírito Santo. Portanto, reivindicamos a promessa das Escrituras", declarou ele.
Chappell expressou esperança de renovação espiritual, apontando para a promessa bíblica de que "se nos humilharmos sob a poderosa mão de Deus, Ele nos levantará". Este versículo, de 1 Pedro 5:6, enquadrou seu apelo por um reavivamento fundamentado na humildade e no compromisso com o desígnio de Deus.
"Não afirmamos que merecemos essa bênção", disse ele. "Ainda assim, glorificamos a Deus porque Ele enviou Jesus para tirar Seu povo da culpa e do poder do pecado." Chappell acrescentou que os cristãos só podem experimentar o amor de Deus "quando vivem de acordo com Seu desígnio".
O pastor continuou orando por uma "nova unção de compromisso" com os princípios bíblicos na Coreia, esperando que seu exemplo pudesse acender uma chama semelhante nos EUA e além.
A mensagem de Chappell culminou em um chamado apaixonado à oração, ressaltando o que ele descreveu como o poder transformador da intercessão fiel. "Que o mundo conheça o verdadeiro amor de Deus pelas orações que você oferece neste dia", ele orou. "Oramos para que o Espírito Santo acenda uma chama de fidelidade em sua nação hoje."
Ao exortar os cristãos coreanos a se apegarem aos seus valores, Chappell refletiu sobre o movimento de oração de outubro de 1989 em Leipzig, Alemanha. Ele contou como milhares de cristãos se reuniram na Igreja de São Nicolau para protestar contra o regime comunista opressivo.
Apesar da intimidação do governo, essas reuniões de oração desencadearam um movimento que, em um mês, contribuiu para a queda do Muro de Berlim. Refletindo sobre o poder da oração, Chappell citou um ex-oficial comunista que mais tarde admitiu: "Estávamos preparados para lutar contra armas e bombas, mas não estávamos preparados para resistir a hinos e orações".
Chappell lembrou à igreja coreana o potencial da oração para moldar a sociedade, comparando seu compromisso com a fidelidade hoje ao compromisso dos cristãos de Leipzig décadas atrás.
"Não tenha medo", ele insistiu. "Orem, sabendo que a oração é o poder da Igreja." Ele garantiu ao público que, por meio da oração, a "chama da fidelidade coreana" poderia se tornar um "fogo de fé em todas as nações".
Quando o culto terminou, Chappell desafiou os ouvintes a combater o declínio moral por meio da oração e da fé inabalável. "Portanto, ore em nome de Jesus Cristo, então Seu Reino virá e Sua vontade será feita", refletindo sua esperança de que a fé dos presentes inspiraria um movimento global.