Cristã é sentenciada à morte no Paquistão

Mais uma seguidora de Jesus foi acusada de blasfemar contra Maomé no WhatsApp

Shagufta Kiran enviou uma mensagem em um grupo de um aplicativo de mensagens

A cristã Shagufta Kiran foi condenada à morte acusada de blasfemar contra Maomé no Paquistão. Em setembro de 2020, a seguidora de Jesus de 40 anos encaminhou uma mensagem em um grupo de WhatsApp e foi denunciada às autoridades por Shiraz Ahmad Farooqi.

Em julho de 2021, o caso foi registrado contra Shagufta no Centro de Denúncias de Crime Cibernético, na capital, Islamabad. No mesmo mês, a cristã, o marido e os quatro filhos foram presos. Mas apenas Shagufta ficou detida e foi considerada culpada na audiência de 18 de setembro de 2024.

A corte paquistanesa ainda condenou a cristã a pagar uma multa equivalente a mais de 6 mil reais. Além disso, Shagufta também deve cumprir sete anos de prisão e pagar outra quantia correspondente a mais de 2 mil reais. De acordo com a advogada da cristã paquistanesa, ela encaminhou a mensagem sem ler e a família apelará à Suprema Corte.

Shagufta cumpre pena na prisão de Rawalpindi Adiala e está confinada em uma cela solitária. A seguidora de Jesus corre risco de ser assediada e morta por muçulmanos radicais, assim como já aconteceu com outros cristãos acusados pela lei de blasfêmia no Paquistão.

De acordo com a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa, mais de 2.100 pessoas foram acusadas de blasfêmia no Paquistão desde 1987. A Portas Abertas já noticiou casos de cristãos condenados sob denúncias falsas de falar contra a fé islâmica, um destaque mundial foi o caso da cristã Asia Bibi.

 

Pedidos de oração

  • Interceda por paz, proteção e fortalecimento de Shagufta, seus familiares e amigos no Paquistão.
  • Ore pelo fim da lei de blasfêmia, que se tornou um instrumento para perseguir cristãos no país.
  • Clame para que as autoridades jurídicas no Paquistão tenham compromisso com a verdade, a justiça e a liberdade religiosa da população.
  • Peça que o Senhor dê sabedoria e prudência para os cristãos lidarem com possíveis acusações de blasfêmia no país.

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