No DIP, cristãos no Brasil e América Latina se unirão em oração pelos cristãos deslocados |
A violência no mundo já causou o deslocamento de 68 milhões de pessoas, segundo os dados da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). Muitos deles são cristãos e agora vivem em acampamentos improvisados sem comida, água, saneamento básico, cuidados médicos e esperança. Apenas no período de 1 de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023, 278.716 cristãos foram obrigados a fugir de casa por amarem a Jesus, afirmam os dados da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024. Isso equivale a um crescimento de 120% em relação à LMP 2023.
Essa necessidade urgente ditou o tema do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2025: Forçados a fugir: cristãos deslocados por causa da violência pedem socorro. Em 15 de junho, igrejas brasileiras e de outros países da América Latina se unirão para orar em favor dos seguidores de Jesus deslocados em países como Nigéria, Índia e Mianmar.
Quem são os cristãos deslocados?
Os cristãos deslocados são todos os seguidores de Jesus que precisaram fugir de sua comunidade por causa da violência e vagam dentro de seus países em busca de um local seguro para viver. Há três anos, Abraham mora em um campo de deslocados na Nigéria com sua família de cinco pessoas.
No acampamento, há cerca de 3 mil cristãos que foram forçados a fugir por causa de ataques violentos de extremistas islâmicos. Eles esforçam-se para ter o que comer e água para beber, dividem 15 banheiros e oram para não ficarem doentes.
“Tenho lutado para permanecer vivo. A vida no campo é muito difícil, pois não temos trabalho. Se continuarmos assim, seremos forçados a nos mudar para qualquer lugar que não esteja sendo atacado”, testemunha Abraham.
A necessidade dos cristãos é urgente e apenas a oração e a ação do corpo de Cristo podem mudar a realidade dos deslocados. “Irmãos e irmãs, apelo a todos vocês para que nos ajudem orando por nós e por esses ataques. Nosso maior problema agora é que Deus toque as mentes de nossos assassinos e reduza nossos sofrimentos. Temos passado por muita coisa”, pede o cristão nigeriano.