Estudo mostra que doar para necessitados aumenta nível de felicidade

Um relatório da Sociedade Bíblica Americana ainda revelou que as famílias evangélicas de baixa renda são as que mais doam para a caridade.

Imagem ilustrativa. (Foto: Unsplash/Christian Dubovan).

Uma pesquisa da Sociedade Bíblica Americana (ABS), divulgada recentemente, mostrou que doar para os necessitados aumenta o nível de felicidade.

O relatório chamado “State of the Bible 2024”, realizado em parceria com a Universidade de Chicago nos Estados Unidos, descobriu que os cristãos engajados com a Bíblia são as pessoas que mais doam, aumentando seu nível de satisfação com a vida.

"As pessoas que leem a Bíblia de forma consistente e vivem de acordo com seus ensinamentos são mais propensas a doar para caridade. Nossos dados mostram que eles também doam muito mais – não apenas para suas igrejas, mas também para instituições de caridade religiosas e não religiosas”, afirmou o diretor de inovação da ABS, John Plake.

"Em nível nacional, poderíamos dizer que as pessoas engajadas com as Escrituras formam um enorme motor de generosidade e filantropia”, destacou ele.

Com 2.506 entrevistados, o relatório apontou que as famílias evangélicas são as mais generosas, ofertando a sua igreja ou a instituições de caridade.

Segundo a pesquisa, 40% doam sua parcela de contribuição para a igreja e apenas 20% dos cristãos não doam nada.

Os pesquisadores afirmaram que os cristãos de renda baixa doam pelo menos 10% de seu dinheiro para ajudar os necessitados. Apesar de possuírem menos recursos, são os que mais doam, em comparação com evangélicos de rendas maiores.

"Nossa pesquisa mostra que os doadores nos níveis de renda mais baixos doam a maior porcentagem de sua renda para a igreja ou caridade”, observaram.

"As organizações sem fins lucrativos naturalmente olham primeiro para os dólares doados, mas Deus olha para o coração. Aqueles abençoados com grande riqueza muitas vezes doam de seu excedente. É preciso um compromisso mais profundo para doar sacrificialmente”.

Conforme o estudo, as doações diminuem à medida que a renda aumenta. Famílias que ganham menos de 20 mil dólares por ano doam até 11% de sua renda, famílias que ganham pouco menos de 50 mil dólares doam 5,4% de seus recursos.

As doações chegam a 8,5% da renda em famílias que ganham entre 50 mil a 100 mil dólares, mas caem para 2,9% em cristãos que ganham entre 100 mil e 150 mil dólares.

Mais felizes

Além disso, o estudo revelou que em todas as faixas de renda, as pessoas que doam são mais felizes do que as que não doam, com base no Domínio de Vida e Felicidade da Escala de Florescimento Humano.

Na escala de 0 a 10, os doadores pontuaram quase 7,2, enquanto os não doadores marcaram um ponto a menos, 6,1.

“A pontuação de satisfação mais baixa (5,2) ocorre entre os não doadores nas famílias mais pobres, aqueles que ganham menos de US$ 30 mil por ano. Mas os doadores com o mesmo nível de renda têm uma pontuação de satisfação de 6,5, rivalizando com os não doadores que ganham até US$ 100 mil", exemplificam os pesquisadores. 

"Você pode dizer que a alegria de dar é melhor do que receber um aumento de US$ 50 mil", concluíram.

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