Alex Jones, CEO e cofundador do aplicativo de oração cristão Hallow, acessou o X (antigo Twitter) ontem, anunciando que a União Europeia (UE) não permitiria mais que seus cidadãos acessassem o aplicativo.
Jones explicou que a “regulamentação excessiva” direcionada a todos os aplicativos religiosos tornaria impossível que o Hallow estivesse disponível na UE. Esta notícia veio logo após a China remover o Hallow de sua loja de aplicativos em julho de 2024.
Em sua postagem, Jones expressou sua tristeza com a notícia, já que o Hallow estava trabalhando para expandir seu conteúdo para públicos polonês, francês, italiano e alemão. Desde seu lançamento em dezembro de 2018, o Hallow teve mais de 18 milhões de downloads em 150 países, tornando seu alcance e influência mundiais significativos.
Embora os detalhes do fim do aplicativo na Europa sejam escassos, alguns suspeitam que as rígidas leis de privacidade de dados da UE sejam as culpadas. A lei da UE classifica dados que revelam crenças religiosas ou filosóficas como dados “sensíveis” e proíbe o processamento de tais dados sem consentimento explícito, com algumas exceções limitadas.
No entanto, alguns estão se preparando para defender o aplicativo. A ADF International, uma organização jurídica internacional comprometida com a liberdade de expressão e a liberdade religiosa, respondeu a Jones no X, encorajando-o a “enviar uma mensagem direta com mais detalhes”, afirmando que eles “talvez possam ajudar”.
À medida que a Europa continua a ver um declínio na filiação religiosa, com o Pew Research Center estimando que a população cristã do continente pode diminuir em 100 milhões antes de 2050, a necessidade de aplicativos de oração cristã e conteúdo religioso é considerada por muitos mais importante do que nunca. Como Jones compartilhou no X em resposta às ações da UE, "Deus não será superado".