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| Cortesia de Craig Morgan |
Craig Morgan nunca foi alguém que se esquivasse de suas crenças; seja em sua música, em seu serviço militar ou em suas interações cotidianas com os fãs, o astro da música country tem falado abertamente sobre sua fé e patriotismo há décadas.
Em 2025, após o lançamento de seu último EP, American Soundtrack, o artista de “What I Love about Sundays” disse que viu uma mudança acontecendo no país, algo que o entusiasma e tranquiliza.
“Há um ressurgimento do orgulho em nosso país que não víamos há — não sei — eu diria que há uns quatro anos ou mais”, disse o artista de 60 anos ao The Christian Post.
“Há uma grande ascensão e aumento. Eu vejo isso. Não me importo com o que as pessoas dizem. Não me importo com o que a grande mídia diz. Quando eu vou lá e falo com americanos, especialmente jovens americanos, estudantes do ensino médio, universitários, eu vejo isso. Essas pessoas têm orgulho de ser da América.”
American Soundtrack é uma prova desse orgulho, disse o artista à CP. A coleção de seis faixas, lançada em 28 de fevereiro pela BBR Music Group, encapsula os valores que Morgan sempre manteve próximos: Deus, família e país.
“É minha plataforma, é minha vida. É quem eu sou, é o que eu faço, é o que eu acredito, é o que eu celebro”, ele disse. “E é isso que essa música realmente atinge. Eu nem percebi que não tínhamos esse título, American Soundtrack , até começarmos a ouvir todas as músicas. E percebemos que essa música é muito uma trilha sonora americana. Ela faz alusão a todas as coisas que eu acredito que a maioria das pessoas nesta nação celebra.”
O cantor de “International Harvester” há muito tempo é um defensor vocal do serviço militar, tendo passado 17 anos no Exército e na Reserva do Exército antes de se alistar novamente em 2023, ao vivo no palco do Grand Ole Opry. Ele viajou em 16 turnês no exterior para entreter as tropas dos EUA, completou 12 turnês da USO e tornou sua missão apoiar veteranos por meio de organizações como a Operation Finally Home, que fornece casas sem hipoteca para veteranos feridos e socorristas.
Embora o patriotismo sempre tenha estado no centro de sua música, o artista reconheceu que a sociedade nem sempre refletiu essas visões.
“Por um tempo, houve um sentimento antiamericano”, ele diz. “Mas nos últimos meses, você pode sentir isso mudando. Acho que esse sentimento de orgulho sempre esteve lá, mas foi um pouco contido por causa de todas as coisas que estão acontecendo em nosso país... está legal de novo, e isso é incrível.”
Morgan sempre foi ousado em sua fé e não pede desculpas por isso. Ele compartilhou abertamente como sua fé o sustentou após a morte trágica de seu filho de 19 anos, Jerry. Em julho de 2016, ele e sua esposa, Karen, perderam seu filho — o segundo mais novo de seus quatro filhos — que se afogou enquanto andava de boia no Lago Kentucky com amigos.
“Eu não acredito necessariamente que a morte do meu filho foi para me tornar uma pessoa melhor ou um cristão melhor. Eu simplesmente não acredito nisso. E eu não acredito que Deus fez isso. Eu acredito que o diabo fez isso”, Morgan disse anteriormente ao CP.
“Aprendi que nossas dificuldades, nossas mágoas e nossa dor — nem sempre são para nos beneficiar. Às vezes sofremos pelos outros.”
Em uma indústria onde os artistas às vezes evitam discutir religião abertamente, Morgan disse que não está preocupado em receber críticas por suas crenças.
“Minha fé não é sobre meu relacionamento com outra pessoa, e não vou subjugar minha fé para que outra pessoa fique confortável”, ele disse. “Cristo deixou bem claro: isso não vai ser fácil. Então, estou preparado para isso.”
“Tenho certeza de que recebi reações negativas”, ele acrescentou, “Eu simplesmente não presto muita atenção a isso. Não me fere os sentimentos que as pessoas não concordam comigo. Não me ofende. E se eu ficar ofendido, tudo bem também. Isso faz parte da vida.”
Uma das músicas mais pessoais de American Soundtrack é "God's Problems", uma música que Morgan não escreveu, mas que, segundo ele, ressoa profundamente com ele.
“Eu realmente tive dificuldade em cantá-la no estúdio”, ele compartilhou. “É apenas uma música muito pessoal, porque eu sou esse cara. Eu não quero ser um dos problemas de Deus. Eu tento muito fazer as coisas certas. Isso não significa que eu não cometa muitos erros... mas meu objetivo é sempre tentar fazer a coisa certa.”
Morgan recentemente encerrou uma turnê global, incluindo duas datas na África do Sul e seis paradas em sua Redneck Yacht Club Tour. Agora, ele está se preparando para pegar a estrada com Blake Shelton na Friends & Heroes Tour.
“Blake não é meu herói”, ele brincou. “Longe disso. Mas eu amo Blake. Ele é provavelmente um dos meus melhores amigos no mundo da música, não há dúvidas sobre isso. E o que mais me anima nessa turnê é que podemos sair e fazer isso juntos. Quando fazemos uma turnê juntos, podemos realmente passar um tempo juntos. E isso é algo muito especial.”
Tendo tocado em tudo, desde bares country até estádios enormes, Morgan diz que seu tipo de local favorito não é o maior; é o mais pessoal.
“Meu favorito é um teatro, sentado em uma cadeira ou em um banco com alguns músicos, contando histórias e cantando músicas”, ele diz. “Entrei no negócio para ser compositor, e adoro essa interação. É um relacionamento extremamente pessoal quando você se senta lá e responde perguntas dos fãs e canta músicas para eles.”
Fora do palco, Morgan equilibra seu comprometimento com a Reserva do Exército, onde foi recentemente promovido a Suboficial 1.
“É fácil”, ele diz sobre administrar as duas carreiras. “Estou na reserva e, a menos que tenhamos a Terceira Guerra Mundial, meu compromisso é um fim de semana por mês, duas semanas por ano. Meu serviço pode ocorrer em um jogo de futebol cantando o hino nacional ou em Talladega, me apresentando para uma cerimônia de troca de comando. Isso varia.”
E embora ele tenha feito quase tudo — música, TV, serviço militar — ele não tem nenhum grande “projeto dos sonhos” no horizonte. Em vez disso, ele só quer continuar e continuar a honrar a Deus com sua plataforma.
“Meu sonho é apenas continuar fazendo o que estamos fazendo”, ele diz. “Enquanto formos relevantes e tivermos um impacto positivo, continuarei fazendo isso.”
À medida que American Soundtrack chega às mãos dos fãs, Morgan disse que espera que "impacte a vida das pessoas e as faça pensar em quão afortunados somos nesta nação".
“Eu adoraria nos ver voltar a um lugar onde podemos nos comunicar sem toda a raiva e ódio. Sinto que às vezes pode ser um pouco unilateral. Só acho que é importante que tenhamos a capacidade de ouvir os outros e não odiá-los só porque discordamos deles", disse ele.
“Somos uma grande nação”, ele acrescentou. “Na verdade, na minha opinião, somos os maiores. Já estive em mais de 90 países diferentes, nenhum deles celebra as liberdades que celebramos nesta nação. E o resto do mundo é verdadeiramente dependente da nossa estabilidade.”